Presente em todos os estados da federação, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos representa mais de 750 empresas e promove o desenvolvimento e a valorização do setor em todo o país
Presente em todos os estados da federação, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE está celebrando 30 anos de defesa dos segmentos de cultura e entretenimento no país. Criada nos princípios do cooperativismo e integração, representa mais de 750 empresas e promove o desenvolvimento e a valorização do setor, um dos maiores expoentes nacionais na oferta de empregos diretos e indiretos, e na geração de renda, movimentando bilhões de reais anualmente.
Tudo começa em 1992, quando Alessandro Queiroga, da AQB Produções, foi surpreendido com a lei da meia-entrada durante a turnê Circuladô, de Caetano Veloso. A medida causou sérios transtornos para a viabilização do espetáculo, o que levou o empresário a procurar diversos produtores de todo o país, propondo a realização de uma assembleia e a criação de uma associação nacional que representasse o setor de promoção de eventos.
Assim, em 18 de dezembro de 1992, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília (DF), foi realizada a Assembleia Nacional de Fundação da ABRAPE – Associação Brasileira de Promotores de Eventos, lido e aprovado os estatutos e empossada sua primeira diretoria. Foi o início de uma longa trajetória de lutas em temas como regulação da atividade de promoção de eventos; direitos autorais; meia-entrada/gratuidade; fomento para o setor; turismo; fiscal e crédito; e ticketeiras.
Durante a pandemia do coronavírus (covid-19), o segmento enfrentou sua pior crise na história, ficando totalmente paralisado. Foi aí que a ABRAPE mostrou novamente a sua força. A entidade liderou o movimento que culminou na criação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos – PERSE, que tem sido essencial para a sobrevivência e sustentação das empresas no cenário pós-crise.
O PERSE foi o único programa do Governo Federal direcionado para um setor da economia criado durante a pandemia e que engloba um conjunto de cinco leis (14.046, 14.148, 14.161, 14.179 e 14.186). Abrangem cinco pontos importantes para o segmento: refinanciamento de dívidas, créditos para sobrevivência das empresas, desoneração fiscal, manutenção de empregos e condições de adiamento e cancelamento de atividades. As prioridades, no momento, estão em resguardar e disseminar os benefícios do programa.
“Foi o comprometimento da diretoria e o engajamento dos associados em todo o país que ajudaram a tornar o PERSE uma realidade, junto com o apoio de lideranças políticas que conhecem a potência do setor. Essa conquista simboliza estes 30 anos da ABRAPE e mostra a força do cooperativismo”, salienta o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.
Atualmente, o hub do setor de eventos de cultura e entretenimento envolve 52 atividades econômicas e 6,2 milhões de pessoas no país, entre empregadores, empregados e microempreendedores individuais (MEIs). Representa um total de 647.828 empresas, 2.460.555 MEIs, que movimentam R$ 62,4 bilhões em massa salarial e R$ 41,9 bilhões em impostos federais. O faturamento é de R$ 334,2 bilhões (4,52% do PIB).